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Células-tronco: você sabe quais são os seus usos?

Muitas pessoas já ouviram falar de células-tronco, mas ainda não têm total clareza sobre o assunto. De fato, essas células do nosso organismo são bastante diferenciadas e especiais: elas surgem nos seres humanos antes mesmo do nascimento e permanecem conosco ao longo da vida inteira, para que nossos órgãos possam seguir se renovando. 

O que são células-tronco?

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, as células-tronco são células humanas únicas têm duas características distintas: por um lado, elas podem se duplicar e gerar células com características iguais. Por outro, podem se transformar em diversas outras células. 

Dessa maneira, quando se pensa em célula-tronco, é importante lembrar da alta capacidade de autorrenovação que elas têm. É justamente essa característica que faz esse tipo de célula ser tão estudada para o tratamento de diversas doenças.

Quais são os tipos de células tronco?

Existem três tipos principais de células-tronco. Elas se diferenciam de acordo com o local onde são encontradas e a capacidade que possuem de se transformarem em outras células.

Basicamente, as principais diferenças entre elas são: 

  • Células-tronco embrionárias: encontradas apenas no embrião, quatro ou cinco dias após a fecundação, com a capacidade de se transformarem em qualquer célula adulta;
  • Células-tronco adultas: encontradas principalmente na medula óssea e no sangue do cordão umbilical. Mas também estão presentes em todos os órgãos, ainda que em menores quantidades, para que eles continuem se renovando durante a vida;
  • Células-tronco pluripotentes induzidas: não são encontradas naturalmente no corpo humano, e sim reprogramadas para voltarem ao estado embrionário de modo a recuperarem maior versatilidade e poder regenerativo.

Quais são os principais estudos com células-tronco?

O Instituto de Pesquisa com Células-Tronco fala que “as células-tronco fornecem aos pesquisadores ferramentas para modelar doenças, testar medicamentos e desenvolver terapias que produzam resultados efetivos”. Eles explicam que, em teoria, é possível que qualquer doença degenerativa possa ser tratada com a terapia celular.

Dessa maneira, essas células têm potencial para tratarem, por exemplo, o câncer, a doença de Parkinson ou de Alzheimer, as doenças cardíacas e as metabólicas. São muitas possibilidades que estão sendo estudadas e, no Brasil, já se formou todo um panorama de pesquisas a respeito das células-tronco.

Mesmo que as pesquisas sejam promissoras, no entanto, ainda há muito trabalho para que as células-tronco possam ser amplamente utilizadas nos tratamentos em seres humanos. É preciso muito rigor, ética e continuidade nas pesquisas de ponta para que os benefícios das mesmas possam realmente ser alcançados. 

Aplicações das células-tronco na medicina

Como as células-tronco ainda estão em pesquisa, as possibilidades para suas aplicações médicas ainda não se esgotaram. Nos países em que o uso das mesmas já foi permitido como tratamento em caráter experimental, elas são utilizadas majoritariamente para o tratamento de doenças oncológicas, cardíacas e hepáticas. 

Há outros estudos, no entanto, que indicam mais possíveis locais em que essas células podem ser encontradas, o que pode ser fundamental para o tratamento de muitas doenças no futuro. Existem, por exemplo, dois estudos brasileiros muito interessantes: um sobre o uso do dente de leite no tratamento do Alzheimer e outro sobre a transformação de células-tronco a partir do sangue menstrual

Ambos os estudos nos mostram que novas fronteiras estão sendo abertas, e o acesso a células-tronco pode ficar mais simples e abundante nos próximos anos. Dessa forma, criando um cenário favorável para a descoberta de novas terapêuticas com eficácia para tratar muitas doenças. 

Mais recentemente, a Anvisa aprovou um estudo de terapia avançada com uso de células-tronco para Covid-19. É tudo muito recente, portanto, e em função disso provavelmente só poderemos ver o impacto total das pesquisas nessa área daqui a alguns anos.

Transferência de células-tronco

Atualmente, as formas mais comuns de obtenção de células-tronco são as seguintes: 

  • Clonagem terapêutica: é uma técnica de manipulação genética que produz embriões por meio da transferência do núcleo de uma célula já diferenciada, que pode ser obtida de um adulto ou de um embrião, para um óvulo que ainda esteja sem núcleo. É uma das áreas de pesquisa mais avançadas atualmente. 
  • Corpo humano: são as células-tronco obtidas a partir de sua fabricação natural pelo corpo de qualquer ser humano adulto. Essas células estão localizadas em alguns tecidos específicos do nosso organismo, como é o caso da medula óssea, do epitélio e do sistema nervoso.
  • Embriões descartados e congelados: são as células-tronco que podem ser obtidas com autorização específica e seguindo todos os protocolos éticos, em unidades de clínicas de reprodução assistida, a partir de embriões que estão congelados e não serão usados em tratamentos de fertilização. 

Os umbigos de recém-nascidos guardam células-tronco?

Hoje em dia, muitas pessoas já pensam em armazenar o cordão umbilical dos seus filhos recém-nascidos para o tratamento de doenças. No momento do nascimento, as células-tronco que dão origem ao sangue ainda não migraram completamente para a medula óssea do bebê e, por isso, se acumulam no cordão umbilical. 

Já existem, inclusive, centros que armazenam esses cordões usando o argumento de que o momento do nascimento representa uma chance única. Afinal, é ali que as células-tronco ainda não sofreram exposições a vírus, bactérias ou ao meio ambiente, e por isso conservam maior potencial terapêutico.

Esse armazenamento, no entanto, geralmente vale mais a pena quando já há alguém da família com alguma doença. Há diversos filmes que abordam, por exemplo, crianças com leucemia cujos pais resolvem tentar ter mais um filho para que o bebê gerado possa ser uma fonte de doação de células-tronco.

As questões médicas, éticas e legais envolvendo esses procedimentos, porém, ainda estão sendo discutidas. Por exemplo: ainda que você opte por preservar o cordão-umbilical, as células-tronco ainda não são autorizadas a serem utilizadas no tratamento de muitas enfermidades. 

Como posso doar células-tronco?

Outro ponto a ser considerado, inclusive no que diz respeito ao armazenamento do cordão-umbilical, é que teoricamente as células-tronco podem ser doadas em qualquer momento da vida. A doação, via de regra, é feita em um centro cirúrgico e com anestesia. 

O processo ocorre através de uma punção do osso da bacia, demandando que o doador fique internado durante, no mínimo, 24 horas, já que pode sentir desconforto. Vale destacar que muitos pacientes com leucemia e outras doenças precisam de doadores. 

É possível também doar utilizando uma máquina específica, chamada aférese, que separa a corrente sanguínea das células necessárias para o transplante. Essa técnica exige que o doador tome um medicamento antes do procedimento e só é utilizada em casos muito específicos.

Diante de tantas novas possibilidades abertas pelas pesquisas, é importante estarmos sempre atentos aos dados relativos à nossa saúde. Por isso mesmo, vale a pena você usar o aplicativo Zello para unificar todo o seu histórico de consultas e guardar as informações já obtidas. Faça o teste grátis do app aqui:

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