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Histórico familiar: entenda o verdadeiro impacto na sua saúde

O histórico familiar nos mostra que a ligação que possuímos com nossa família vai muito além de um vínculo afetivo. De forma biológica, você carrega consigo “pedacinhos” dos seus familiares, ou seja, uma carga genética que determina, inclusive, se você pode ter ou não algumas doenças. 

Dessa forma, mapear e conhecer seu histórico familiar de saúde é uma boa maneira de se prevenir contra várias doenças. Além disso, é importante para possíveis diagnósticos precoces, que favorecem a realização dos tratamentos e aumentam as chances de cura. 

Segundo o artigo científico “Doenças hereditárias, aconselhamento genético e redes familiares e sociais: da ética intergeracional ao papel dos mais velhos”, a era genômica possibilitou a expansão dos cuidados de saúde. Então, isso significa que o aconselhamento genético e a comunicação familiar sobre possíveis riscos de doenças têm ajudado a salvar vidas. 

Saiba mais sobre histórico familiar prosseguindo a leitura.

 

O que é histórico familiar?

O histórico médico familiar é um registro que mapeia as informações de saúde de uma pessoa e de seus parentes, principalmente os de primeiro grau. Esses dados podem auxiliar o médico a entender quais são suas predisposições e, dessa forma, propor um acompanhamento mais direcionado, ou fazer um diagnóstico. 

Esse histórico nem sempre se resume apenas a dados de saúde e doenças. Além da questão biológica, alguns hábitos e costumes também podem ser herdados de seus familiares e colocarem o paciente em uma posição de predisposição ao desenvolvimento de doenças. 

Um exemplo disso é o hábito de fumar. Quando em casa temos pessoas que fumam, aquilo pode se tornar um hábito natural, que não é genético, mas é herdado. Dessa maneira, você tende a ser predisposto a adquirir certas complicações pulmonares, por exemplo. 

Entretanto, não se pode ignorar a relevância dos genes herdados. Embora o fato de ter familiares com doenças não seja uma certeza de que você também vai adquiri-las, as chances de isso acontecer são maiores. Por isso, é tão importante conhecer e acompanhar o histórico médico familiar.  

 

Qual é a importância de saber o histórico familiar?

A ligação biológica entre pessoas de uma mesma família pode significar, em alguns casos, predisposição genética para o desenvolvimento de doenças. Sendo assim, o histórico se torna importante justamente para servir como prevenção, para que você e seu médico estejam cientes das possibilidades de herança médica. 

Mais do que reunir informações sobre doenças, o histórico médico familiar serve, principalmente, para prever riscos. Ter esse conhecimento pode ajudar a fazer a manutenção da saúde com mais tranquilidade. Por isso, em consultas, é comum que os médicos perguntem sobre casos de doenças na família. 

Além de ser uma forma de prevenção, o histórico também contribui para que o médico faça diagnósticos mais assertivos. O processo de descobrir o que um paciente tem se assemelha a uma investigação. Dessa forma, o médico possui inúmeras possibilidades e, com sua experiência e conhecimento, vai direcionar a consulta para descartar ou reunir hipóteses. 

Quando o profissional de saúde verifica que existe a possibilidade de uma doença genética, ele consegue focar em exames que confirmem ou descartem a suspeita. Assim, se os sintomas forem comuns à patologia, será possível direcionar as investigações para uma hipótese específica, realizando os exames físicos e clínicos que ajudem a concluir o diagnóstico.

 

Quais são as principais doenças que podem ser herdadas por histórico familiar?

Apesar de não ser uma regra, algumas doenças integram o fator de risco quando estão presentes no histórico familiar. Ou seja, elas são as mais comuns de serem herdadas e, por isso, merecem uma atenção especial, tanto do médico quanto dos próprios pacientes. São elas:

  • Alguns tipos de câncer;
  • Diabetes;
  • Colesterol alto;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Hipertensão;
  • Alzheimer;
  • Distúrbios psiquiátricos;
  • Asma;
  • Fibrose cística;
  • Hemofilia; 
  • Distrofias musculares;
  • Entre outras. 

 

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 85% dos casos de doença cardíaca, AVC e diabetes tipo 2, além de 40% dos casos de câncer, podem ser prevenidos apenas alterando hábitos de vida e eliminando fatores de risco. Isso significa que, ao conhecer suas predisposições genéticas, uma pessoa consegue adaptar sua rotina e adotar hábitos mais saudáveis para prevenir doenças. 

 

Tenho casos de doenças genéticas na minha família. E agora?

Quando há casos frequentes na família de alguma doença específica, o médico deve orientar o paciente para fazer o controle e acompanhamento. Neste contexto, ele pode solicitar alguns cuidados, exames e comportamentos preventivos. A depender da doença, as principais orientações podem ser as seguintes: 

  • Rastreamento de doenças: quando existe uma predisposição genética, é essencial manter os exames de rastreio em dia, como, por exemplo, a mamografia e a colonoscopia. Eles serão indicados, principalmente, depois de certa idade e devem ser realizados de forma periódica.
  • Exames regulares ou “check-up”: os exames clínicos regulares são indicados para qualquer pessoa e devem ser realizados ao menos uma vez ao ano. Pessoas que possuem predisposições genéticas devem se atentar ainda mais à periodicidade desses exames. 
  • Hábitos de vida: ser saudável vai além de se consultar com frequência com o médico de confiança. Os hábitos do dia a dia são tão importantes quanto as consultas e exames de rotina. Por isso, a depender de suas predisposições, a melhor prevenção pode ser a mudança de hábitos.

 

Como pesquisar e documentar o próprio histórico familiar?

O histórico médico pode ser uma ferramenta muito rica para o paciente e para o médico e, por isso, deve ser registrado e documentado. Montar um registro formal com laudos e resultados de exames, além de uma agenda para a realização dos exames de rastreio é fundamental. 

Os principais dados que podem ser guardados são sobre as doenças frequentes, as principais complicações de saúde, causas de morte na família, idade ou época da vida em que os diagnósticos costumam ser identificados. Além disso, os hábitos e até mesmo os vícios que podem determinar o desenvolvimento de algumas doenças (como o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo).

As informações não precisam, necessariamente, possuir documentos médicos para que você possa registrar. Com algumas simples conversas com seus familiares, você pode descobrir os diagnósticos frequentes e incluir na sua relação de histórico médico familiar.

O armazenamento pode ser feito de várias formas. Para quem gosta de materiais físicos, a utilização de pastas e planilhas impressas pode ser o ideal. Agora, para quem é adepto à tecnologia, os aplicativos podem ser um enorme facilitador por sua simplicidade de edição, atualização e consulta. Com bons apps, você pode guardar todas essas informações direto no seu celular. 

O aplicativo, por exemplo, Zello Saúde unifica todo o seu histórico de consultas e exames médicos. Faça o teste grátis do app aqui:

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