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Vacina: o que é e como ela previne doenças?

A vacina é a principal forma de prevenção para diversas doenças. Nesse sentido, ela consiste em uma substância elaborada com agentes patogênicos, como vírus e bactérias.

Dessa forma, é aplicada no corpo para estimular o sistema imunológico a combater as infecções que causam diversos tipos de enfermidades. Resultado de muita pesquisa científica, ela não causa risco à saúde. Por último, oferece poucos efeitos colaterais, com sintomas leves e passageiros.

Continue a leitura deste texto para saber mais sobre o conceito e a importância da vacina!

 

Como a vacina age?

Quando uma pessoa tem contato pela primeira vez com um vírus ou uma bactéria, o organismo inicia a produção de anticorpos. Isso acontece para combater aquele corpo estranho e evitar que a doença se manifeste. Esse processo leva um tempo. Então, na maior parte dos casos, a pessoa contaminada irá sofrer com os sintomas ocasionados por aquele antígeno.

Sendo assim, a vacina é uma espécie de tratamento preventivo. É introduzido uma quantidade determinada do causador da doença, morto ou enfraquecido. O objetivo é instigar o sistema imunológico a combater aquele microrganismo. Vale lembrar que, apesar de injetar uma dose do “agente causador da doença”, a vacina não oferece risco de desenvolvimento da enfermidade. Ela funciona como um treinamento para o seu mecanismo de defesa.

A vacina atua por meio da criação de uma memória imunológica. O corpo criará defesas para aquele corpo estranho. Assim, estará preparado para quando ele chegar de forma mais intensa. Isso evita que a doença se desenvolva. Dessa forma, a resposta do seu corpo será mais rápida e eficaz no combate aquele agente, destruindo-o e evitando qualquer dano.

 

Quais os tipos de vacina?

Existe mais de um tipo de vacina. Assim, com estudos, foi possível constatar que alguns deles são mais eficazes no tratamento de certas patologias. Por isso, as vacinas foram subdivididas em categorias. Dessa maneira, os profissionais da saúde e pesquisadores têm melhor organização.

Veja abaixo quais são os tipos de vacinas.

 

1. Vacinas de primeira geração

É o tipo mais tradicional e utilizado. Nesse caso, utiliza-se o agente causador inativo ou enfraquecido. Algumas delas têm um efeito de menor duração, como a vacina de gripe (influenza), poliomielite (Salk) e a da raiva. Mas há aquelas com longa duração. Elas descartam a necessidade de tomar uma segunda dose. São elas as de febre amarela, caxumba, poliomielite (Sabin), tuberculose (BCG) e sarampo.

 

2. Vacinas de segunda geração

É um tipo de substância que utiliza pequenos fragmentos do microrganismo causador da doença. Eles são coletados através de técnicas bioquímicas e tecnologia recombinante. Alguns exemplos de vacinas deste tipo são as de meningite, papiloma (VLP), hepatite, tétano e malária.

 

3. Vacinas da terceira geração

É o tipo de vacina mais inovador. Nela, as substâncias são produzidas com material genético. É o caso da vacina de RNA mensageiro, por exemplo. Até o momento, as únicas vacinas produzidas com essa técnica foram as de Covid-19. Com o avanço da biotecnologia na área da saúde, teremos outras disponíveis no futuro.

 

Qual a importância da vacina?

A vacina é o principal método de prevenção de várias doenças. Além disso, protege toda a população. Isso porque evita que as pessoas transmitam doenças. Assim, são reduzidas as chances de colapso nos sistemas de saúde.

Nesse sentido, vários tipos de enfermidades já foram erradicados. Um exemplo é a paralisia infantil, que deixou de ser difundida no Brasil desde 1989. Portanto, a vacinação é uma importante medida que compõe a saúde coletiva.

 

Como uma vacina é desenvolvida e aprovada?

Geralmente, a produção de uma vacina demora por muitos anos. Isso porque os seus processos são lentos. Eles precisam ser muito bem avaliados. São realizados estudos científicos para a sua criação. Para ter certeza de que o resultado será assertivo, é necessário fazer testes. Por fim, a vacina deve ser aprovada por um órgão de saúde. No Brasil, a agência responsável por essa atividade é a ANVISA.

O desenvolvimento da vacina é dividido em:

  • Identificação do agente: é preciso encontrar qual é o microrganismo causador da doença para identificar como o corpo deve responder;
  • Formulação da vacina: é a produção da substância, seguindo aqueles tipos de técnicas já citados;
  • Testagem da eficácia: geralmente, ocorre em três etapas. Na primeira, um número muito pequeno de pessoas recebe a vacina. Se os resultados observados forem positivos, a substância passa para a segunda fase. Nela, um número maior de pessoas recebe a dose. Na última, uma escala bem maior de indivíduos são testados e observados.
 

Quando preciso tomar vacina?

A vacinação acompanha todos os indivíduos em diferentes momentos da vida. Sendo assim, confira as etapas de desenvolvimento e suas respectivas vacinas na sequência:

Ao nascer e nos primeiros meses de vida

  • BCGHepatite B;
  • Rotavírus;
  • VIP;
  • Pentavalente;
  • Pneumocócica conjugada;
  • Meningocócica C;
  • Febre Amarela.
 

Quando criança

  • Meningocócica C;
  • Pneumocócica conjugada;
  • Tríplice Viral;
  • DTP (Difteria, tétano e coqueluche);
  • Vacina Oral Poliomielite (VOP);
  • Hepatite A;
  • Tetra viral ou tríplice viral + varicela;
  • Influenza;
  • HPV.
 

Na adolescência

  • Hepatite B;
  • Dupla adulto (dT);
  • Tríplice viral (SCR);
  • Febre amarela;
  • Vacina meningocócica C;
  • Pneumocócica 23 Valente.
 

Na vida adulta

  • Hepatite B;
  • Dupla adulto (dT);
  • Febre amarela;
  • Tríplice viral (SCR);
  • Pneumocócica 23 Valente.
 

Para idosos

  • Hepatite B;
  • Febre amarela;
  • Dupla adulto (dT);
  • Pneumocócica 23 Valente;
  • Influenza.
 

Para gestantes

  • Hepatite B;
  • Dupla adulto (dT);
  • dTpa (Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto);
  • Influenza.
 

Para viajar eu preciso me vacinar?

Não há como fugir: para voos internacionais, é necessário estar com a vacinação em dia. Alguns países chegam a barrar visitantes já no aeroporto em caso de não cumprimento das imunizações devidas exigidas. Na África do Sul, por exemplo, é preciso ter o comprovante internacional da vacina de febre amarela.

A exigência varia de acordo com os países. Sendo assim, é importante conferir quais vacinas devem ser tomadas antes de viajar para um lugar específico. Para isso, você pode encontrar uma relação nos sites da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As mais frequentes, além da febre amarela, são:

  • Tétano;
  • Difteria;
  • Hepatites A e B;
  • Tríplice Viral.

Nesse sentido, os órgãos de saúde orientam que a vacinação deve ser feita cerca de seis a oito semanas antes da viagem. O máximo permitido é de quatro semanas antes. Já no caso da febre amarela, a dose deve ser tomada no 10º dia antecedente à viagem. Por isso, é fundamental fazer um planejamento e se organizar. Afinal, ninguém quer perder o passeio.

 

Mantenha seu histórico de vacina organizado

É indispensável se organizar para garantir que nenhuma vacina seja esquecida. Assim, você pode optar por modernizar a forma de armazenar essas informações.

O Zello Saúde, aplicativo de histórico de saúde, te permite reunir dados para o acompanhamento não somente de vacina, mas de toda a sua saúde. De consultas e exames ao calendário de vacinação, verifique tudo em poucos cliques. Faça o teste grátis do aplicativo e comprove!

 

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